"Nem todos estão à vontade com a ideia de que a política é um vício. Mas é. Eles são viciados e mentem e enganam e roubam como fazem todos os junkies." - Hunter Stockton Thompson

sexta-feira, 4 de março de 2011

Curto e grosso (na mouche!)

Recupero para este post um [editorial do Jornal de Negócios assinado por Pedro Santos Guerreiro], no passado dia 1 de Março. Acho que vale a pena ler esta reflexão, pois ela traça bem  a espécie de pingue-pongue a que este país está sujeito, entre Sócrates e Pedro Passos Coelho. Se o actual primeiro-ministro falhou e o seu Governo fracassou, e, por orgulho ou teimosia ou ainda por outro sentimento ou ressentimento quaisquer, se mantém agarrado ao poder, já Passos Coelho rejubila a cada mau êxito do seu adversário, salivando pela rápida ascensão à cadeira de Sócrates e dando sinais de indiferença perante a lenta agonia do país. O que interessa não são as necessidades urgentes deste mesmo país, mas sim a guerra pelo poder, o que cada um pode lucrar no plano político ou pessoal. Com Pedro Passos Coelho e o PSD no poder, corremos o risco, por incrível que pareça, de ficarmos numa situação ainda mais debilitada e precária. O pior de tudo é que os indicadores confirmam, quase em absoluto, que será ele o próximo primeiro-ministro de Portugal! Se o for, desejo que ele seja muito forte, que não ceda a pressões, a interesses, a lobis, a chantagens, a corrupções, etc. Mas não sei se isso lhe interessará!  

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