As sondagens, os inquéritos ou os barómetros irritam-me um bocado, causam-me até algum sentimento de impotência, na medida que nunca estão de acordo com o que seria, na minha perspectiva, benéfico para o país. Outras vezes, prevêem já demasiado tarde e com consequências dolorosas para a sociedade em geral. São como as agências de rating, puramente especulativas, valem o que valem, têm a importância que nós lhes quisermos dispensar (mas há quem se deixe influenciar e muito!). Apesar disto tudo, servem para nós pensarmos e também especularmos um bocadinho. Isto a propósito de ontem ter lido num jornal sobre uma sondagem que indicava que, o PS subiu e ultrapassou o PSD nas intenções de voto dos eleitores portugueses para as "legislativas". Deixou-me a reflectir um pouco e, das duas uma, ou os portugueses não têm confiança em Passos Coelho (e estou com eles quando estes sentem que não podem depositar confiança no líder do PSD e nos seus pares) ou depressa esqueceram o governo de José Sócrates, o que é bastante grave. Depois há ainda uma terceira hipótese, que será possivelmente a mais acertada, que é não haver outras alternativas para além destas, o que é lamentável (que só apareçam para fazer oposição) e aí os portugueses inquiridos, estejam a pensar optar pela continuidade, em vez de uma mudança mais abrupta e radicalmente mais negativa.
Hoje, também li noutro jornal que um barómetro revela que, Cavaco Silva está com a popularidade em negativo devido a "desilusão" dos portugueses e, que é o primeiro na história, blá, blá, blá... Pois, mas não foi por falta de aviso que os portugueses não quiseram mudar o rumo dos acontecimentos. Agora é tarde!
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