Ontem li uma notícia no jornal i que informava que os últimos cinco doentes deixaram finalmente o Hospital Miguel Bombarda, mais de 30 anos depois da proposta para desactivação da unidade psiquiátrica. Mas o que mais me chamou a atenção na referida notícia, para além do lento processo de desactivação, foram os custos. Já depois de ter sido adquirido ao Estado em 2009 pela empresa privada ESTAMO, e que incluia no pacote, além do Miguel Bombarda, os hospitais de São José, Capuchos e Sta. Marta, não deixa de ser no mínimo curioso, o facto de ser o Ministério da Saúde a pagar os custos de manutenção e remodelação, acrescidos de uma renda anual de 300 mil euros, para manter cerca de 70 doentes nas instalações do Miguel Bombarda! São os privados, sempre à sombra da mama desprevenida do Estado incauto!
Sem comentários:
Enviar um comentário