Durante a semana que passou, rebentou mais um escândalo em torno de um tabloíde sensacionalista, do qual é proprietário o magnata Rupert Murdoch. No cocktail, estão misturadas escutas ilegais, invasão de privacidade, abuso e manipulação, entre outros crimes. O escândalo envolve nomes sonantes como o do antigo primeiro-ministro Gordon Brown, o actor Hugh Grant, e o actual primeiro-ministro David Cameron. O jornal encerrou, e várias pessoas ligadas ao mesmo foram detidas. As outras publicações da News Corp. no Reino Unido, estão também elas a ser alvo de investigações por parte das autoridades.
Não deixa de ser um triunfo significativo, e quiçá, uma porta aberta para se começar a combater mais energicamente (lá fora e cá dentro) este tipo de imprensa, o lixo mediático, que sobrevive entretendo-se na exploração de escândalos, de tragédias, da mesquinhez, da inveja, e de episódios ditos "cor-de-rosa", devassando a vida privada de qualquer um, não olhando a meios para atingir os seus propósitos. E os seus propósitos são, somente, o jornalixo em todo o seu esplendor: vazio e oco!
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