Não basta empunhar cartazes ou carregar umas faixas com palavras de ordem, e brandir-se as mãos em sinal de protesto. Não é suficiente cantar músicas de intervenção ou o hino nacional. Tudo isto é muito pouco, e pacífico demais, para aqueles que nos colocaram no limiar da indigência sub-humana, um pouco à semelhança dos tempos da ditadura salazarista.
2 comentários:
Concordo que não basta protestar mas também entrar em conflitos mas meia dúzia de manifestantes, impreparados, contra forças organizadas e armadas é um suicídio. Só quando há a força de um povo se pode fazer uma revolução violenta. Até lá há a revolta pacifica com ocupação do espaço público que pode funcionar quando muitos milhares o fizerem e ficarem. Há ainda o carácter internacional que possibilita que um contagio quando em algum local se conseguir furar o sistema. Importante é lutar e não vacilar nem desistir
um abraço
Kaos
Entrar em conflito directo com a polícia seria pouco inteligente... Há que continuar a lutar, há outras formas de luta, resistindo. Recusando estas medidas de austeridade, dizendo não aquilo que nos é imposto! Tem é de haver união, coesão, solidariedade... Depois, o factor sorte é importante. Saber esperar por um rastilho que se acende e se propaga por essa Europa (quase)em submissão e revoltada com as injustiças sociais e políticas. Não há que ter piedade destes ladrões!
Abraço
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