Enquanto várias vozes se levantam a favor ou contra a chegada do FMI, dissecando sobre este momento tão importante para o destino e o futuro de Portugal, Cavaco Silva, desde que a troika aterrou em Lisboa há já alguns dias, remeteu-se a mais um cómodo silêncio, como é do seu apanágio nas verdadeiras e importantes questões do país. Não se compromete com nada nem com ninguém e vai passando o tempo a alimentar os seus fait-divers numa rede social. Entretanto, as agências de rating, de indepedência duvidosa, continuam a especular e a incitar o crescimento do oportunismo e da exploração do país. Se realmente o FMI vier para ficar, havemos de perder totalmente a nossa soberania e seremos absorvidos por um sistema, chegando a um patamar de submissão, subjugação e de reclusão. Ficaremos totalmente reféns, perder-se-á a nossa identidade. Eu, como português que sou, não chamei o FMI, não pedi à senhora Merkel para se imiscuir em coisas que não lhe dizem respeito, dando conselhos de como os portugueses devem governar o País. As decisões de Portugal cabem aos portugueses.
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