Há histórias interessantes que devem perdurar, que não se devem apagar da memória colectiva. Assim como a poesia, devem ser intemporais. E a aventura do poeta/deputado/candidato à Presidência, Manuel Alegre, na Guerra Colonial, pós-Nambuangongo, provavelmente até daria um argumento mais que razoável para um romance de espionagem. A história começaria em Argel, para onde foi Manuel Alegre depois de ter desertado de Angola... Dizem as más-línguas, que Alegre teria então uma actividade bastante frenética como espião das posições lusas, fornecendo posteriormente ao inimigo as estratégias militares das tropas portuguesas. Ou seja, Alegre, indirectamente, deve ter condenado à morte um sem-número de compatriotas! Não deveria Manuel Alegre ser considerado traidor à Pátria? Não deveria ser julgado como tal?
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